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MAR
18
18 MAR 2021
CIDADES
Vice-prefeitos falam sobre início de mandato - Macaubal
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Rafael Roque Tavares da Silva (PODE)
1 - Quem é o vice-prefeito Roque?

Nascido em São José do Rio Preto, vim para a cidade aos 5 anos de idade e, desde então, não saí mais daqui. Formei em arquitetura na UNIFEV no ano de 2009, fiz pós-graduação em “Docência do Ensino Superior” e, atualmente, estou finalizando uma nova pós-graduação em “Engenharia de Segurança do Trabalho”. Sou casado, tenho um filho e minha esposa reside em Fernandópolis.

2 - Como está sendo o início de mandato?

Esta é a primeira vez em que me envolvo com esta responsabilidade. Tenho um elo com alguns municípios por conta de trabalhos e projetos, mas desta vez é diferente pois estou inserido dentro da gestão pública. Eu junto ao Acácio, neste primeiro momento, estamos tendo bastantes surpresas, contas a pagar, obras a serem concluídas, então, o trabalho está pesado, porém com esforço iremos cumprir e continuar realizando as propostas que fizemos no período eleitoral para a população.

3 - Qual seu papel na Administração Municipal enquanto vice-prefeito?

O meu papel está sendo mais para o meu lado profissional, dentro daquilo que eu já faço. Hoje, atuo mais na questão de planejamento, busca de recursos, enfim, quanto ao desenvolvimento do município mesmo, afinal, temos estes primeiros meses para a busca de emendas para que consigamos realizar tudo o que temos em mente.

4 - O que as pessoas podem esperar do seu trabalho como vice-prefeito?

O que a população poderá esperar de mim é que Macaubal terá projetos. Estes projetos que nos referimos é ‘papel’, mas a sua respectiva execução exige de um trabalho árduo para se buscar. Há muitos projetos que pensamos ao município que não se concluem em apenas 04 anos, porém se nós conseguirmos dar o ‘pontapé inicial’ e fazer com que isso ‘gire’, independente de quem entra ou quem sai, que dê esta continuidade no trabalho.

5 - Quais características e pensamentos lhe aproximam atualmente na parceria com o prefeito?

A ideia de desenvolvimento. Desde o início quando eu entrei na campanha, eu nunca me vi como um político, mas independente disto, o Acácio sempre buscou ouvir outras pessoas para que projetos possam ser realizados, buscou recursos com ‘pessoas maiores’ e, de modo geral, é isso que nos aproxima, esta ideia de buscar para que aconteçam mudanças. Como eu cheguei a mencionar, já trabalhei para outros municípios que por meio de projetos, buscaram Emendas e conseguiram, portanto, estaremos mantendo esta postura de ir atrás para que venha dar certo.

6 - Na sua visão, qual será o principal desafio da cidade para os próximos quatro anos?

O desafio é grande, podemos pensar em dois pontos:

1 - as obras que estão paradas devemos dar continuidade a elas – Lagoa de Tratamento, a Creche parada, Centro odontológico que são nossos primeiros objetivos e que não devemos deixa-las do modo em que se encontram. Então, estamos buscando meios para solucionar estas situações.

2 - Realizações de novas obras: quando falamos em projetos, temos que ter em mente que nem todas serão possíveis de se realizar em apenas 04 anos, pois a busca por Emendas parlamentares não é fácil, principalmente em relação ao nosso município que por muito tempo se encontra parada e, R$200 mil - por exemplo – não são suficientes para que consigamos solucionar: uma reforma da área de lazer, a realização de uma pista de caminhada ou avenida tem um custo de mais de R$1 milhão. Então, nosso planejamento é em como podemos realizar as etapas para buscar recursos e construir projetos grandiosos.

7 - Em seu ponto de vista, o que precisa melhorar urgentemente em seu município?

A lagoa de tratamento, ela é um problema que enquanto não for melhorado, impedirá muitas outras ações para o desenvolvimento da cidade. Hoje, temos muitos projetos urbanísticos que visam o crescimento de Macaubal, mas que são interrompidas por conta da atual situação da Lagoa. Na última gestão, conseguiram duas verbas: uma do FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos) e outra da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde); o projeto que foi elaborado era de uma lagoa única e foi encaminhado à FUNASA, porém eles não aceitaram devido a unificação de convênios. Mediante a isso, foi preciso – assim que assumimos a administração – separar os projetos; a nossa sorte é que a administração passada não deu encaminhamento nos projetos complementares (estruturais, hidráulicos e elétricos), pois se fizessem, seria mais de R$25 mil gastos sem uso algum. Então, por termos pego esse projeto em sua fase intermediária, digamos assim, estamos resolvendo esta situação. Resumindo, havia um projeto único avaliado em mais ou menos R$2 milhões e teremos que dividi-la em duas etapas para que cada uma das verbas seja destinada a uma fase diferente do processo por conta de o convênio não aceitar a unificação das verbas. Com o engenheiro contratado, levaremos o novo projeto – que ficará pronto em maio – à FUNASA e dar continuidade ao projeto para que, assim, possamos licitar as obras.

8 - Nessa época de crise devido a pandemia da Covid-19, o que poderia ser feito para alavancar o comércio local?

Hoje, vejo que a restrição é muito radical. Os atuais governos (estadual e federal) não são unidos, ao meu ver, pois o foco de cada um são distintos (saúde e economia – respectivamente); acredito que seja radical a determinação de fechar tudo sem analisar um outro lado. Então, no meu ponto de vista, temos que ser mais maleáveis quanto ao comércio, pois tudo é essencial já que estes sãos as formas de abastecimento de nossas vidas. Temos que manter as restrições, mas devemos não ser radicais em 100% apenas na saúde ou apenas na economia, mas encontrar um ponto de união e equilíbrio entre elas para que ambas falem a mesma língua, e este é o ponto mais árduo que estamos fazendo.



Confira a entrevista em vídeo que o Vice-prefeito Rafael Roque nos concedeu:

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